Está agendada para ocorrer na próxima quarta-feira (25 de junho), às 17h, na sede da OAB/MT, reunião entre as diretorias da Seccional, Conselho Regional de Medicina (CRM), Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AACC), Ministérios Públicos Federal e Estadual (MPF e MPE) com os secretários estadual e municipal de saúde para debaterem a situação da saúde em Mato Grosso. A decisão em convidar os secretários foi tomada na segunda-feira (16 de junho) durante a terceira reunião entre as instituições na sede da Seccional.
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Participaram do encontro o presidente e a vice-presidente da Ordem, Maurício Aude e Cláudia Aquino de Oliveira; o presidente da Comissão de Saúde e Saneamento (CSS), Fábio Capilé; o presidente da CRM/MT, Gabriel Felsky dos Anjos; a conselheira Mariana Rotta Medeiros; a advogada do CRM/MT e membro da CSS, Mariely Macedo; a assistente social da AACC, Juciane Nunes; o procurador-chefe da Procuradoria da República em Mato Grosso, Gustavo Nogami; os promotores de justiça estaduais Edmilson da Costa Pereira e Alexandre Guedes; e o coordenador do Comitê Executivo Estadual de Saúde, juiz Jones Gattass Dias.
Durante a reunião foram debatidos diversos aspectos que levaram a saúde pública a chegar ao nível insatisfatório de hoje. Maurício Aude e Cláudia Aquino informaram que “a intenção da Ordem é ser parte integrante do processo de melhoria da saúde pública em todo o Estado e não a protagonista. Estamos unidos para saber qual o planejamento feito pelos gestores para tentar encontrar a melhor solução para os problemas enfrentados pela sociedade e esperamos que tudo dê certo”.
O presidente da CSS, Fábio Capilé, ressaltou que a reunião com os secretários servirá para obter informações acerca da real situação da saúde. “Após colhermos todas as informações, desenvolveremos um cronograma de ações a serem seguidas em conjunto para tentar garantir à sociedade atendimentos mais dignos, sem precisar judicializar a questão”.
O promotor de justiça Alexandre Guedes informou que são basicamente quatro os problemas do Pronto Socorro de Cuiabá: falta de estrutura, desabastecimento de medicamentos e insumos (agulhas, esparadrapos, dentre outros), quebra de equipamentos e falta de médicos. “Há também muita deserção em processos licitatórios, o que acarreta na compra de materiais de forma urgente. Ora, se faltam licitantes, é porque algo também está errado e precisamos saber o que está acontecendo”.
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Para o promotor Edmilson Pereira, a integração das entidades é indispensável para mudar o cenário. “Entendo que precisamos atuar juntos, mas é fundamental que haja motivação, valorização dos profissionais da área da saúde. Tem pessoas boas querendo trabalhar”. Para ele, está havendo subfinanciamento na saúde e o controle social está desmotivado. “Juízes e promotores deveriam atuar menos nessas questões, isto é, quanto mais órgãos fiscalizadores atuarem, melhor. É preciso que haja controle social, fortalecimento das associações de bairros, conselhos de saúde. Nós agiríamos mais em causas macro”, destacou.
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O juiz Jones Gattass pontuou que assuntos relacionados à saúde também são tratados frequentemente no Comitê Executivo Estadual de Saúde e convidou a OAB/MT, CRM, AACC, MPF e MPE para fazerem parte dos debates.
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